Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento,
servo e senhor, e sou
mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.
Lya Luft
2 comentários:
Zina,
Você sempre com seu bom gosto e sensibilidade. É tão gostoso passear por aqui.
um abraço
Dinorah
Zina, bueanos dias
Muito obrigado pela sua visita ao meu blog e assim as palavras que tipo!
Seu blog está cheio de grandes textos poéticos com um foco no amor e compaixão!
Eu tentei ler pelo intérprete Google.
Uma saudação fraterna da Grécia
Magda
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